terça-feira, 14 de maio de 2013

GROAIRAS-CE, FESTA EM 24 DE MAIO DE 2013 COM FORRÓ DO MOVIMENTO E FORRÓ MISTURADO.

GROAIRAS-CE FESTA EM 24 DE MAIO DE 2013 COM FORRÓ DO MOVIMENTO E FORRÓ MISTURADO.



GROAIRAS-CE


A cidade não tem muitos atrativos turísticos, mas é famosa por sua hospitalidade e calmaria. Muitas pessoas procuram os balneários localizados no rio Acaraú; tornando-se, estes, os mais famosos pontos turísticos da cidade.Um ponto turísco da cidade também muito famoso entre os habitantes, é a praça. Todos os finais de semana, os habitantes se reúnem após a missa para passear por este ponto turístico.

História : Suas origens remontam ao final do Século XVII, com o nome de Riacho dos Guimarães, quando aí se estabeleceram os primeiros colonizadores da Ribeira, dentre estes o seu fundador, Lourenço Guimarães de Azevedo. Constam como demais companheiros parte dos que povoaram terras que se estendiam do Rio Acaraú e Rio Aracatiaçu aos contrafortes da Ibiapaba, retornando em busca da Serra da Meruoca, numa extensão de 50 léguas (8 de Novembro de 1682).

Evolução Política: Os primeiros indícios de evolução política nascem da elevação do povoado à categoria de Distrito conforme Lei nº 2.704, de 16 de dezembro de 1929. Suprimido conforme Decreto nº 193, de 2 de março de 1931, e restaurado na forma do Decreto nº 169, de 31 de março de 1933. Com o advento da Lei nº 116, de 17 de novembro de 1935, que instituiu Distritos Especiais passa a integrar o porte dos que se alinham nessa categoria. Sua elevação à categoria de Município provém de Lei nº 3.603, de 23 de maio de 1957, tendo sido instalado a 6 de outubro do mesmo ano, trazendo como novidade a denominação atual. O primeiro prefeito de groairas foi o senhor Eloi José de vasconcelos.

Igreja : As primeiras manifestações de apoio eclesial datam do ano de 1712, quando por doação do respectivo patrimônio, Lourenço Guimarães de Azevedo destina cem braças de terras para construção da capela cujo orago tem como padroeira Nossa Senhora do Rosário.
Deve-se ressaltar que por ocasião do ato de transferência desse patrimônio, opuseram-se familiares do primitivo dono das terras, representados na pessoa do cego de nome Joaquim Torres de Araújo. Esse cego e oponente oficial, na ocasião cumpria pena em presídio no Recife, pretexto segundo o qual não teria assinado a respectiva escritura de compra e venda.

Não obstante essas querelas, tiveram andamento as obras de construção da capela, constando sua conclusão no ano de 1740, quando se festejaram os atos inaugurais, então presididos pelo Padre Visitador Félix Machado Freire. Consta como seu primeiro vigário o cura de nome Lourenço Gomes Lellou.
Em aditivo ao tópico relativo aos oponentes vendedores, sabe-se que essa questão se alongou até o ano de 1751, oportunidade em que não apenas se ratifica a posse das terras doadas como também do restante da gleba, mediante assinatura do cego e ex-presidiário Joaquim Torres.
A ampliação patrimonial da capela ocorre por doação de uma légua de terras em quadro, 60 vacas de cria e 7 éguas parideiras, tendo como ofertante Manuel Madeira de Matos, fato que se registra no ano de 1751.
Esse Manuel de Matos, encoberto em pseudônimo, outro não seria senão partidário de D. José I, Rei de Portugal. Perseguido pelo Marquês de Pombal, o nosso Policarpo, transformado em Madeira, emigrara inicialmente para as terras d’África, depois para o Brasil, onde se fixara no Piauí e finalmente no Riacho dos Guimarães.