quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O CRACK VICIA E MATA!

DIGA NÃO AS DROGAS.
O CRACK VICIA E MATA
A VIDA É BOA MAIS COM DEPENDÊNCIA É HORRÍVEL!
CANPANHA GRAN ALFORRIA





O CRACK

O aumento da produção de cocaína na Bolívia, o preço baixo e a facilidade para preparar e vencer transformaram o crack em uma das drogas mais consumidas no País e num dos mais delicados problemas da Saúde pública nacional. Tornou-se uma das maiores preocupações da sociedade. A forma de abordagem do tema ainda é complexa e de difícil enfrentamento, por isso, o Diário resolveu encabeçar esse grito de ajuda. E o fará, primeiramente, com a colaboração das escolas das redes pública e privada, por meio do 4º Desafio de Redação. O tema deste ano, com texto livre, é Crack, Tô Fora! As redações serão produzidas a partir do dia 15.

A escolha de tão sério assunto deve-se pela ausência de ações coletivas e organizadas direcionadas aos usuários e a seus familiares. Pela forma de uso, o crack é o mais potente das drogas, provocando dependência desde a primeira pedra. É de fácil acesso, sem cheiro, de efeito imediato e aprisiona pacientes e parentes. O baixo custo da pedra (em torno de R$ 5) é ilusório. Desde a primeira vez, a fissura ilusória leva o dependente a querer mais, chegando a fumar 30 vezes ao dia. Aprisionado pela pedra ‘da euforia'', ele desfaz-se de todos os seus bens (e dos outros), não raciocinando sobre o que furta (ou rouba) e de quem para saciar o vício. Tem gente viciada que passa a vender as próprias roupas, rouba a mãe, não consegue trabalhar, abandona os estudos, deixa de ser sociável.

Levar tema tão árido aos estudantes dos ensinos Fundamental e Médio do Grande ABC tem por intuito fazê-los enxergar essa realidade que está tão perto deles. Provocar a discussão das drogas junto aos colegas de classe, aos professores e em casa, com a família. Levá-los a refletir sobre essa mancha social que cresce a cada dia e pouco se tem feito para impedi-la. E provocá-los a ponto de também cobrar ações das autoridades e da sociedade para ajudar aqueles que, por ventura, tenham caindo em sua escuridão. O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), instituído em julho de 1990, diz que o jovem tem o direito de ser ouvido e assistido. Portanto, vamos deixá-los falar, se posicionar, dizer como querem um mundo novo.

Morte rápida
As drogas matam aos poucos. Da cachaça ao cigarro, da maconha ao ecstasy, mas o crack mata rapidamente. A pedra é produzida com a mistura de cocaína e bicarbonato de sódio e amônia, e sua forma sólida permite que seja fumada. Também é mistura em cigarros de maconha, mas os viciados costumam consumi-la em cachimbos, aspirando a fumaça. Estudos mostram que 30% dos usuários morrem em menos de cinco anos, quase 90% deles assassinados. Morre-se pouco de overdose e muito da violência relacionada às drogas. Há quem mate por cinco pedras; e quem seja morto por dever dinheiro ao traficante. O crack se confunde com o número de homicídios. Os cadastros de hospitais não indicam se o paciente é usuário ou se chegou ao pronto-socorro alterado pelo uso de drogas. A ausência dessa informação remete para um problema maior: sem os índices de mortalidade tem-se dificuldade de criar programas de prevenção e de saúde púbica em geral. Confira a maratona atrás das vítimas do crack.

Essa droga chega ao cérebro em até 12 segundos, provocando intensa euforia e confiança. Dura uns cinco minutos, mas quando essa sensação determina vem a depressão, o desânimo e o abismo. Para o usuário, é hora de buscar outra pedra.

O crack é tão avassalador em todas as camadas sociais que o Ministério da Saúde indica que pelo menos 25 mil jovens, em decorrência da dependência, estão no nível da marginalidade extrema.

Textos estudantis
Crack, Tô Fora! é o desafio dos estudantes do Grande ABC, a partir do dia 15, quando começa pra valer a competição de redação do Diário do Grande ABC, correalização da USCS e DAE e apoio da Ecovias. A proposta é atingir a marca recorde de 180 mil textos que, por certo, se transformarão em preciosas ferramentas para ações públicas governamentais de como a região deve se portar em relação à problemática que tinge de vermelho a sociedade, sabe da existência das drogas, já viu filhos de amigos drogados e não acredita que o vício possa estar rondando sua casa.

Podem participar todos os estudantes que atualmente estejam cursando de 5ª a 9ª séries do Ensino Fundamental, inclusive EJA, e da 1ª a 3ª série do Ensino Médio, cursos normais, técnicos e EJA de escolas municipais, estaduais e particulares do Grande ABC, além de Telesalas. Os alunos serão divididos em seis categorias. As melhores redações serão premiadas com computadores, televisores e bicicletas, sendo o prêmio máximo uma bolsa de estudos integral na USCS.

O Desafio de Redação vem se tornando com o passar dos anos em importante ferramenta de análise da sociedade futura sobre questões da atualidade. Na primeira edição, com Minha Cidade no Amanhã, os alunos elaboraram documento importantíssimo de ações públicas governamentais que gostariam de ver aplicadas. Ao transportarem para o papel a cidade ideal em que gostariam de viver, eles apontaram deficiências, carências, projetos e projeções de como alcançar patamar satisfatório para o bem-estar da população.

Na segunda edição, em 2008, o Desafio provocou os estudantes a pensar em socialização, desenvolvendo ideias sobre a amizade. Aos alunos do Ensino Fundamental o tema foi Amizade.com, tendo por base o cada vez mais crescente mundo virtual na vida das pessoas, por meio das redes sociais. Aos maiores, explorou-se a Amizade na Rua, quando o convívio social os leva a optar por caminhos longe da proteção e dos olhos dos pais.
Em tempos em que o meio ambiente está tão degradado pela irresponsabilidade do homem, o Desafio de 2009 trouxe a água como tema a ser explorado. O nível de conscientização dos estudantes participantes fez crer a todos que analisaram seus textos que o planeta, a depender da geração futura, tem salvação

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