quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PREFEITA SANTA

Para o líder da prefeita na Câmara Municipal, as ações contra Luizianne são uma perseguição do promotor de Justiça




As ações do Ministério Público (MP) estadual contra a prefeita Luizianne Lins e suas assessoras continuam gerando discussões no plenário da Câmara Municipal de Fortaleza. Durante sessão ordinária, ontem, o líder do Governo, Ronivaldo Maia (PT), criticou o que ele denominou de "perseguição política" por parte dos promotores à gestora. Já a oposição continuou cobrando a instalação de uma CPI para investigar a petista.



O MP ajuizou duas ações contra a prefeita de Fortaleza, uma denúncia crime no Tribunal de Justiça e uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa no Fórum Clóvis Beviláqua, como antecipou o Diário do Nordeste na segunda-feira. Além de Luizianne, as assessoras Helena Rodrigues Barroso, que é coordenadora do Gabinete da prefeita, e Nágela Raposo Alves, assessora institucional foram denunciadas pela Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública e Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público.



O líder da prefeita, Ronivaldo Maia, disse estranhar as ações do Ministério Público, pois segundo ele, elas têm cunho eleitoral, visto que o promotor Ricardo Rocha, de acordo com interpretação do petista, "tem sido passional em suas ações, pois trabalha contra a prefeita de Fortaleza".



Impacto



Ele ainda tentou justificar gastos de R$ 39 mil por parte de Luizianne Lins e suas auxiliares, pois segundo ele, este valor não representa impacto nas contas municipais, que em 2007, época do uso do cartão, tinha um Orçamento estimado em mais de R$ 3 bilhões. "O TCM nunca propôs o que o Ministério Público está propondo. A conduta da Procap sempre foi em aguardar o parecer do TCM, mas o Ricardo Rocha faz o contrário. Foi assim no caso da Guarda Municipal e do Réveillon. O Ricardo Rocha adora aparecer, mas ele trabalha muito e aparece muito. Deveria trabalhar mais e aparecer menos", disse Ronivaldo.



O petista disse ainda que o Partido dos Trabalhadores foi o que mais lutou pela autonomia do Ministério Público, mas salientou que o órgão "não está acima do bem e do mal". Os vereadores de oposição, no entanto, discordaram do líder.

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